Givaldo Santos Vasconcelos, o Jacozinho, resume sua trajetória no Azulão da seguinte forma: "Tudo o que eu tenho no futebol devo ao CSA". Um dos maiores ídolos da história do clube, conquistou cinco vezes o campeonato alagoano, mas nunca uma competição a nível nacional. Bateu na trave em três oportunidades ficando com o vice da Taça de Prata em 1980,1982 e 1983. De volta a equipe, agora como auxiliar-técnico, ficou no quase mais uma vez em 2016, quando perdeu a final da Série D. Porém, está a um passo da redenção e do título inédito tanto para ele quanto para o Azulão.

- Eu tinha que vir para cá. Passei 16 anos como assessor parlamentar do senado, no Espírito Santo, mas larguei tudo e vim. Porque a gratidão é tudo nessa vida e eu sou muito grato ao CSA e por isso queria estar aqui nesse momento para poder pagar tudo o que esse clube fez por mim e ajudar a equipe a ser campeã. Tudo o que eu sou, tudo o que eu tenho no futebol eu devo ao CSA.

Jacozinho, Zico e Maradona

Enquanto jogava, Jacozinho ficou marcado por um jogo: sem grandes pretensões estava presente no jogo amistoso que marcou a volta de Zico ao Flamengo. No Maracanã, começou no banco, entrou no segundo tempo e fez um gol de placa após receber um lindo lançamento de Maradona. Momento importante na carreira, sem dúvida. Mas a possível conquista da Série C pelo Azulão não deixa em nada a desejar.

- Aquele momento no Maracanã foi marcante demais para minha vida. Mas ser campeão brasileiro aqui é tudo o que eu podia pedir agora porque vou estar participando de um título inédito não só para o CSA, mas para o Estado de Alagoas. Então, vai ser muito bom fazer parte disso.

Para o último e decisivo jogo contra o Fortaleza, o ex-jogador que conhece bem os atalhos do campo se tornou também uma espécie de oráculo.

- Como ex-jogador a gente conhece até o respirar do atleta, conhecemos quando ele quer jogar e quando quer ser campeão. Eu me torneio um conselheiro e tento passar toda minha experiência a cada um para assim chegarmos a vitória e ao título.