Na Copa Algarve, preparador de goleiras, Veludo, busca treinar situações de jogo, cruzamentos, reposição de bola e transição de jogadas
Serão 10 dias de trabalho no Algarve visando à disputa da Copa Algarve. Para o período da competição, o preparador de goleiras da Seleção Brasileira Feminina, Veludo, teve que organizar os treinamentos de maneira que possa dar seguimento ao trabalho iniciado na Granja Comary, mas sem muita intensidade.
- Nos treinos, aqui, em Portugal, vamos trabalhar situações de jogo, cruzamentos, reposição de bola e transição de jogadas. Tenho que diminuir a intensidade, pois precisamos que as três goleiras estejam aptas a jogar.
Apesar de apenas uma entrar em campo, a cobrança do treinador com Letícia, Luciana e Andreia Suntaque é a mesma.
- Sempre tento fazer algo a mais nos treinamentos com quem não está jogando, mas cobro igual, pois todas têm de estar 100%, caso precisem entrar em campo.
O objetivo do trabalho realizado desde o início do ano na Granja Comary é dar igualdade de condições para as quatro goleiras da seleção pernamente - além das três citadas, Barbara também está na lista, mas foi desconvocada por lesão.
- Queremos dar oportunidade para todas as goleiras não só nos treinos, mas também em amistosos e competições. Na Granja Comary, todas realizaram os trabalhos físicos o que ajudou muito os treinos específicos.
Desde que iniciou os trabalhos com as goleiras da Seleção, Veludo sempre procurou desenvolver a habilidade com os pés das jogadoras, o chamado goleiro linha. Para com isso, melhorar a saída de bola, transição de jogadas e ser mais uma opção de passe para as zagueiras e laterais.
- Sempre cobro das goleiras um bom passe e um bom domínio, pois assim, além de ajudar seu próprio desempenho dentro de campo, passa mais segurança e confiança para as suas companheiras.